Hepatotoxicidade

Hepatotoxicidade é um dano causado às células hepáticas por meio de substâncias químicas, podendo ser reversível ou irreversível. Os principais compostos responsáveis pela lesão do fígado normalmente são medicamentos, como analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos, anticonvulsivantes, psicotrópicos e medicamentos utilizados no tratamento da tuberculose.

Normalmente, essa lesão hepática está associada ao uso irregular de medicamentos sem orientação médica. Além disso, o uso de suplementos, anabolizantes e consumo de alguns tipos de plantas e chás também são fatores de risco para hepatotoxicidade. O uso de compostos fitoterápicos tem crescido muito com a crença de que esses produtos “naturais” são isentos de risco e de que são eficazes no tratamento para novas doenças. A comprovação científica de riscos e benefícios é imprescindível. Não existem remédios mágicos ou milagrosos!

Em muitos casos, a pessoa com hepatotoxicidade não apresenta nenhum sintoma, mas no decorrer do tempo, dependendo do grau de comprometimento do fígado, o paciente pode apresentar cansaço, náuseas e vômitos, icterícia (olhos e pele amarelados), urina escura, alterações na pele, até mesmo a perda da função hepática.

Nos casos graves de toxicidade hepática, em torno de 35% dos pacientes necessitam de transplante de fígado. Portanto, a Dra. Nathalie Carvalho Leite explica que a principal recomendação é nunca consumir nenhum tipo de medicação por conta própria, visto que existem grandes chances de complicações, podendo causar danos irreversíveis ao fígado e demais repercussões sistêmicas.

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